O Lulu da Pomerânia Branco é uma raça de cachorro conhecida por sua aparência e personalidade adoráveis. É uma ótima escolha para quem procura um companheiro pequeno e amoroso, relativamente fácil de cuidar e capaz de se adaptar a apartamentos ou casas pequenas. Continue a leitura para entender melhor a origem do Lulu da Pomerânia Branco e como ele se tornou tão querido pelos amantes de cachorros.

História do Lulu da Pomerânia Branco

A origem do Lulu da Pomerânia Branco não é totalmente clara, mas acredita-se que tenha se originado da raça Spitz, que já vivia na Europa desde a Era Viking (entre 800 e 1050). Esses cães, com porte maior que os atuais Lulu da Pomerânia Branco, eram usados como pastores de ovelhas e puxadores de trenós.

A partir do século XVIII, na região da Pomerânia, que corresponde ao atual norte da Polônia e Alemanha, começaram os testes de desenvolvimento para transformar a raça em pequeno porte, para que se tornasse um cão de companhia. Tendo, inclusive, seu nome derivado do nome do país.

No século XIX, o charmoso cãozinho já era bastante popular entre a nobreza europeia, inclusive para a Rainha Vitória da Inglaterra, que era uma grande apreciadora e entusiasta da raça.

Curiosidades sobre a pelagem do Lulu da Pomerânia Branco

Um dos fatores que traz tanta visibilidade ao Lulu da Pomerânia Branco é sua pelagem exuberante, que chama atenção por onde passa. Independente da escolha do tutor de mantê-la longa ou curta, ela continua sendo uma pelagem densa, que requer cuidados tanto para fins estéticos quanto para fins de higiene e saúde. Veja abaixo algumas curiosidades sobre a charmosa pelagem do Lulu da Pomerânia Branco:

  • Cor pura e marcante: a pelagem branca do Lulu da Pomerânia é pura, sem tons de amarelo ou creme. Essa característica é considerada rara e muito apreciada pelos criadores e amantes da raça.
  • Cuidados: a pelagem branca exige cuidados especiais para se manter impecável:
    • Escovações diárias: removem pelos soltos, emaranhados e impurezas, além de estimular a circulação sanguínea na pele.
    • Banhos regulares: utilize shampoo e condicionador específicos para cães de pelagem branca, evitando produtos que possam amarelar os pelos.
    • Secagem completa: utilize secador em temperatura baixa para evitar danos à pele e pelagem.
    • Tosagem: opcional, pode ser realizada por um profissional para manter a pelagem uniforme e facilitar os cuidados.
  • Gene recessivo: a cor branca é resultado de um gene recessivo, o que significa que ambos os pais do filhote precisam ser portadores do gene para que ele seja branco.
  • Diluição de outras cores: a pelagem branca pode ser resultado da diluição de outras cores, como preto, laranja ou sable.
  • Sensibilidade solar: a pele dos Lulus da Pomerânia brancos pode ser mais sensível ao sol, por isso é importante protegê-los com protetor solar específico para animais e evitar a exposição excessiva ao sol.
  • Pelagem branca não é sinônimo de fragilidade: apesar de exigir mais cuidados, a pelagem branca não significa que o cão é mais frágil ou suscetível a doenças.
  • Raridade: o Lulu da Pomerânia Branco é considerado mais raro do que os de outras cores, o que pode influenciar no preço do filhote.

A importância e os benefícios da socialização para o Lulu da Pomerânia Branco

Apesar de ser uma raça bastante dócil e afetuosa, o Lulu da Pomerânia Branco requer uma atenção especial quanto a sua socialização precoce, pois, apesar de não parecer, é uma raça propensa a desenvolver comportamentos agressivos ou medrosos se não for devidamente socializado com pessoas e outros animais, característica possivelmente herdada de seu parente, o cão Spitz. Por isso, o processo de socialização torna o Lulu da Pomerânia Branco mais confiante e equilibrado.

  • Previne comportamentos agressivos ou medrosos: filhotes que não são socializados podem se tornar agressivos ou medrosos quando expostos a situações novas ou pessoas desconhecidas.
  • Facilita o treinamento: filhotes socializados são mais receptivos ao treinamento e aprendem comandos básicos com mais facilidade.
  • Promove a adaptação a diferentes ambientes: filhotes socializados se adaptam mais facilmente a novos ambientes, como viagens, visitas ao veterinário e até mesmo mudanças de casa.
  • Melhora a qualidade de vida: cães socializados são mais felizes e saudáveis, pois podem aproveitar melhor a vida ao interagir com outros animais e pessoas.
  • Promove confiança mútua: a socialização trará mais confiança para o próprio cão e para a família, que poderá aproveitar os momentos de interação com tranquilidade.

Como socializar o Lulu da Pomerânia Branco

Agora que já conhecemos os benefícios da socialização, é hora de pensar em maneiras de adequá-la à rotina da família e do animal, de forma que seja uma experiência positiva para ambos. Por mais que a socialização possa ser feita inteiramente pelos tutores, é importante ressaltar que caso o cão não esteja reagindo bem ao processo ou progredindo, deve-se procurar auxílio profissional, inclusive de médico veterinário, pois pode haver alguma razão mais profunda que esteja impedindo essa adaptação. Essas são algumas maneiras de incentivar a socialização de seu Lulu da Pomerânia Branco:

  • Comece cedo: a socialização deve ser iniciada o mais cedo possível, idealmente entre 3 e 12 semanas de vida.
  • Exponha o filhote a diferentes situações: leve o filhote para passeios em parques, praças e outros lugares públicos. Apresente-o a diferentes pessoas, animais e ambientes.
  • Seja positivo e paciente: a socialização deve ser uma experiência positiva para o filhote. Use reforço positivo e recompense-o por comportamentos adequados.
  • Procure ajuda profissional: se você tiver dúvidas ou dificuldades em socializar seu filhote, procure a ajuda de um adestrador e/ou veterinário.

Conclusão

Apesar de sempre ter sido associado a pessoas de alta classe, o Lulu da Pomerânia Branco tem se popularizado cada vez mais pelo mundo, tornando-se comum sua presença nas casas e espaços públicos. Portanto, cresce a necessidade da compra de criadores responsáveis e, principalmente, da propagação de informação por parte de profissionais, assim como o interesse dos futuros tutores de buscá-las antes de comprar ou adotar essa ou qualquer outra raça. Dessa forma, é possível garantir o bem estar do cãozinho que fará parte da família.