O Spitz Alemão Anão, popularmente chamado de Lulu da Pomerânia, é uma raça de cachorro conhecida por sua aparência e personalidade adoráveis. É uma ótima escolha para quem procura um companheiro pequeno e amoroso, relativamente fácil de cuidar e capaz de se adaptar a apartamentos ou casas pequenas. Continue a leitura para entender melhor a origem do Spitz Alemão Anão e como ele se tornou tão querido pelos amantes de cachorros.

Origem do Spitz Alemão Anão

A origem do Spitz Alemão Anão não é totalmente clara, mas acredita-se que tenha se originado da raça Spitz, que já vivia na Europa desde a Era Viking (entre 800 e 1050). Esses cães, com porte maior que os atuais Spitz Alemão Anão, eram usados como pastores de ovelhas e puxadores de trenós.

A partir do século XVIII, na região da Pomerânia, que corresponde ao atual norte da Polônia e Alemanha, começaram os testes de desenvolvimento para transformar a raça em pequeno porte, para que se tornasse um cão de companhia. Tendo, inclusive, seu nome mais popular derivado do nome do país.

No século XIX, o charmoso cãozinho já era bastante popular entre a nobreza europeia, inclusive para a Rainha Vitória da Inglaterra, que era uma grande apreciadora e entusiasta da raça.

O Spitz Alemão Anão na história

O Spitz Alemão Anão chegou no Brasil por volta do final do século XIX e, graças a sua popularidade na Europa, rapidamente conquistou a população brasileira, e passou a ser visto como uma raça pertencente às pessoas da alta sociedade.

Devido ao fato de ser frequentemente associado à elegância e a riqueza, já foi retratado diversas vezes no mundo da arte por grandes artistas, como Albrecht Dürer e Rembrandt.

A raça também se tornou bastante popular na cultura pop, é possível vê-la em diversos filmes, séries e programas de TV, geralmente como mascote das classes altas. Seu pequeno porte e vasta pelagem são bastante apreciados esteticamente, atraindo olhares por onde passa.

Alguns dos principais marcos na história do Spitz Alemão Anão incluem:

  • Século XVIII: Início do desenvolvimento da raça, na Pomerânia.
  • Século XIX: Aumento da popularidade da raça entre a nobreza europeia.
  • Século XIX: Chegada da raça no Brasil
  • 1888: Fundação do Clube do Spitz Alemão, na Alemanha.
  • 1900: Reconhecimento oficial da raça pelo American Kennel Club (AKC), nos Estados Unidos.
  • 1936: Reconhecimento oficial da raça pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), no Brasil.

Conclusão

Apesar de sempre ter sido associado a pessoas de alta classe, a raça tem se popularizado cada vez mais pelo mundo, tornando-se comum sua presença nas casas e espaços públicos. Portanto, cresce a necessidade da compra de criadores responsáveis e, principalmente, da propagação de informação por parte de profissionais, assim como o interesse dos futuros tutores de buscá-las antes de comprar ou adotar essa ou qualquer outra raça.

Apesar de ser uma raça relativamente fácil de cuidar, o Spitz Alemão Anão requer alguns cuidados específicos, como sua pelagem e o treinamento de socialização desde jovem. Dessa forma, é possível garantir o bem estar do cãozinho que fará parte da família.